segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quem sou eu

Uma pessoa que deita todas as noites na própria cama e pensa: "puxa vida, preciso comprar um colchão novo". Mas não o faz. Gosto de pizza, lasanha e massas em geral. Não entendo de nada, mas falo de tudo, pois assisto discovery chanel, não perco a oportunidade de dizer a coisa errada na hora errada. Meu maior talento ainda está obscuro, não o despertei. Por partes sou gente boa. Curto uma caipirinha, tenho um cabelo que é um luxo. Sílvio Santos começou como camelô no Rio de Janeiro e hoje é dono do Baú da Felicidade, da TeleSena, do Panamericano, do SBT e de uma série de outros empreendimentos, além de ser o mais admirado apresentador de TV do Brasil. Já o eu ainda, não. Eterno incompreendido, o sujeito mascarado realmente tenho alguns hábitos pouco comuns, como colecionar cactus raros. Começei a praticar técnicas avançadas de lançamento de yo-yô já aos 8 anos de idade. Infelizmente tive que parar devido a falta de espaço na minha casa, os lustres ja estavam bem precarios. Aí deixei de lado os malabares para desenhar. Tenho como hábito plagiar falas de filmes, sites, livros, imagens alterar um pouquinho e usar como se fossem minhas. Seqüestrado inúmeras vezes por extraterrestres endiabrados, acabei ficando amigo dos alienígenas. Em troca, recebi enorme conhecimento fútil sobre o universo e o sentido da vida. Tenho um cactus, um pingüim de geladeira e um anão de estimação. Não acredito em nada, só em éguas aladas e bruxas. Propus uma série de teorias que o mundo achou por bem ignorar. Uso costeletas há tanto tempo que, nesse período, elas entraram e saíram de moda umas dez vezes pelo menos. Muitas vezes me sinto como velho. Se visto como velho. E tenho gostos de velho. E, ainda assim, pretendo, quando ficar realmente velho, usar boina, fumar cachimbo e ficar o tempo todo em uma cadeira de balanço.

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